segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Oficina 9

Oficina 9 dia 10/09 8 horas manhã 7:30 às 11:30

Depois de dar as boas-vindas, iniciei a oficina fazendo um resumo da unidade17 e 1:
A Estilística é uma das disciplinadas voltadas aos fenômenos da linguagem. Definindo em forma simples, é o estudo do estilo.
No domínio da linguagem, o estilo é conceituado de várias maneiras pelos estudiosos das Estilísticas. De modo geral, as definições consideram-no como o resultado da escolha dos recursos expressivos capazes de produzir os efeitos de sentido motivados pela emoção e afetividade do falante.
A Estilística estuda os valores ligados à sonoridade, à significação e formação das palavras, à constituição da frase e do discurso.
Nesta unidade, trabalhamos com estilo. A língua portuguesa é riquíssima em expressividade, e os recursos são numerosos. Vimos apenas alguns, ligados a quatro aspectos: som, palavra, frase e enunciação.
Embora seja comum vincular as questões de estilo ao texto literário, é preciso não esquecer que elas estão presentes em todas as variedades linguísticas e em todos os gêneros.

Unidade 18

A coerência de um texto não está propriamente no texto, ou na simples organização linguística: é uma qualidade que se constrói na leitura e interpretação dos textos, sejam eles verbais ou não verbais.
A multiplicidade de experiências de mundo serve de base para compor o “quebra-cabeças” em que se constitui o texto. Quanto maior for a informação do leitor a respeito do tema, maior sua prontidão para interpretar a continuidade de sentidos, a coerência textual.
A harmonia entre as informações que servem de pistas para estabelecer essa continuidade constitui a coerência textual. Portanto, diferentes leitores, com diferentes informações prévias, com diferentes visões do mundo, podem atribuir níveis de coerência diferentes ao mesmo texto.
Muitas vezes é importante saber onde o texto saiu publicado, quem o escreveu, em que situação, para compreender as pistas que conduzem à construção de sua coerência.
O conhecimento de mundo do leitor se articula com o contexto linguístico para identificar como as informações do texto se organizam em função de fatores diversos e recorrem a modos diversificados de organização textual. Portanto, a coerência textual tem a ver com a “boa” formação de um texto, ou seja, com a possibilidade de articular as informações trazidas pelo texto com o conhecimento que os interlocutores já têm da situação e do assunto. Se essa articulação for muito difícil ou mesmo impossível, a coerência fica prejudicada ou não se estabelece.
A seguir pedi que as professoras cursistas fizessem o relato de experiências que tiveram em sala de aula.
Várias foram as atividades que foram levadas para a sala de aula, as professoras fizeram diferentes atividades, trabalharam diferentes textos, entre eles, quebra-cabeças, texto dissertativo, diálogo. “Uma história se pé nem cabeça” foi trabalhada de diferentes maneiras. O texto “Palavra” serviu de inspiração para a produção de outros textos, de diferentes gêneros. Trabalharam os diferentes textos das formas mais diversificadas. Deu para perceber no brilho do olhar das professoras o quanto as atividades foram interessantes e produtivas.
As professoras cursistas mencionaram a importância daquele encontro, que estava acontecendo dias após o Conselho de Classe, falaram da tensão que é participar de um conselho, no qual se o aluno tem dificuldade na interpretação ou não consegue resumir um capítulo em História ou Geografia, ou ainda não consegue interpretar os problemas de Matemática ou em qualquer outra disciplina, toda a “culpa” recai em cima do professor de Português que não ensinou direito. A oficina serviu para lembrarmos da importância da disciplina que ensinamos e que não devemos nos culpar, não somos responsáveis por todas as dificuldades que o aluno tem. Aproveitei para lembrar um fato que já havia dito anteriormente, que todo o professor, indiferente da disciplina que leciona, é antes de tudo, professor de Língua Portuguesa.
Eu havia preparado a atividade da página 254 TP5, porém na hora acabei mudando a atividade, propus que fizéssemos uma atividade com o título “O que você faria se...”. Cada professora escreveu essa frase numa folha e fez uma pergunta, depois de feita a pergunta, cantamos juntas Escravos de Jó, enquanto passávamos as folhas com as perguntas. Quando a música parou, cada uma respondeu a pergunta que recebeu. Após começou a leitura, a pessoa fazia a pergunta, que estava no seu papel, e a colega ao lado lia a resposta de sua pergunta. Como a resposta era para uma pergunta diferente, ela era incoerente com a resposta dada à pergunta feita pela colega. Rimos muito, foi muito bom para todas nós. Falei da experiência que tive em fazer a atividade em sala de aula e do quanto os alunos gostam de fazer atividades “diferentes”.
Pedi que as professoras fizessem a avaliação da oficina, tendo como base os seguintes dados:
Avaliação da Oficina Tendo em vista os objetivos desta Oficina e das unidades que lhe serviram de base, teça seus comentários a respeito das atividades desenvolvidas. O aprimoramento do nosso trabalho depende muito de sua avaliação.
A seguir transcrevo as avaliações feitas pelas professoras cursistas:
“Uma experiência muito importante para a minha trajetória profissional, pois a troca de ideias é fundamental para um trabalho em equipe e também para um crescimento pessoal e profissional” Denise Michel Heck
“Como tudo no Gestar, esta oficina também foi muito proveitosa. Aulas atrativas, dinâmicas e focadas em assuntos importantes. Acrescentou muito à minha prática” Cristiane Führ
“Atividades interessantes para se desenvolver a coerência textual, estilo e coesão. Gostei muito!” Marina B.
“O trabalho em grupo realizado a partir da oficina 9 foi excelente. Todas as atividades realizadas e outras relatadas, mostraram a imensidão de sugestões e exercícios que podemos realizar em sala de aula. Todos os encontros são fundamentais para nosso crescimento profissional” Carla
“ AGENDA
EXPERIÊNCIA
SABEDORIA
TROCA
DEDICAÇÃO
LEITURA” Keina
“No princípio achei que não teria nada de diferente para fazer, mas foi bem legal. O tema coerência, sequência pode ser visualizado nos textos do dia a dia. Também houve bastante produção textual em que os alunos puderam aplicar seus conhecimentos. Aprendi bastante com atividades diversificadas” Janine
“As atividades que selecionei da oficina 9 e as apliquei foram ricas em criatividade e proporcionaram aos alunos o “aprender fazendo”
Acredito que assim é que realmente se aprende: construindo o processo, e são propostas semelhantes que despertam o interesse e a efetiva participação dos educandos, tornando a aprendizagem significativa” Adriane
“ As atividades desta oficina foram muito boas para ser aplicadas, os alunos se sentiram muito bem em desenvolvê-las e conseguiram montar textos com coerência e estilo. Muito boa esta oficina” Iria
“ Atividades que fazem os alunos gostarem de escrever” Silvana

Oficina 10
Para iniciar a oficina das unidades 19 e 20, apresentei um pequeno resumo do que vimos nestas unidades:
Unidade 19

Para que um texto faça sentido, alguns termos linguísticos colaboram com as relações de coerência. Esses termos são encarregados de “orientar” os modos como as informações fornecidas no texto devem ser interpretadas, marcando a interdependência entre elas.
A coesão textual refere-se, assim, às relações de sentido que se estabelecem no interior do texto.
Enquanto a coerência textual se constrói na relação entre o texto e seu contexto, a coesão se constrói na inter-relação entre as partes do texto, fazendo dele um todo significativo. Por isso, dizemos que o fenômeno da coesão textual é solidário ao da coerência.
Cada um dos elementos que marca essa continuidade é chamado de elo ou laço coesivo. O encadeamento desses elos constitui a cadeia coesiva.


Unidade 20


Para produzir sentidos, para ser coerente, um texto deve fornecer informações adequadas para que o leitor/ouvinte seja capaz de construir uma representação do mundo textual. As relações lógicas dão “pistas” sobre como essas informações devem ser organizadas. Reconhecer isso é parte das competências de leitura, de interpretação e de produção de um texto.
Embora as relações lógicas sejam, antes de tudo, operações de raciocínio lógico expressas linguisticamente, a organização lógica de um texto depende também da situação de interação, ou do contexto. Por isso, a escolha de como será feita essa organização corresponde sempre a uma intenção comunicativa que está incorporada ao texto.
Um texto, em geral, se constrói a partir de informações sobre o tema escolhido e sobre relações lógicas que buscam o fio condutor da coerência das idéias entre si e com a situação em que é produzido.
Muitas das informações nem precisam ser explicitadas porqtue decorrem de ideias já expressas no texto. Pelas relações lógicas recuperam-se tais significados implícitos.
A seguir pedi que as professoras fizessem o relato das experiências que tiveram em sala de aula. As professoras fizeram os relatos, todas as turmas produziram textos, a partir de diferentes atividades.
Após ouvir os relatos de todas as professoras, que estavam realizadas com os resultados das atividades aplicadas em sala de aula, pedi que formassem duplas e passei a seguinte atividade:
Em outras oportunidades, já analisamos textos publicitários, cuja principal finalidade sócio-comunicativa é convencer os leitores para a “compra” de algum produto ou serviço.
Cada dupla irá elaborar um texto publicitário que explore a construção de significados de múltiplas maneiras, fazendo uso de linguagem verbal e não verbal.
(Atividade da página 258)
Como o tempo não foi o suficiente, as professoras ficaram de entregar esta atividade na aula seguinte.
Para fazer a avaliação da oficina, passei no quadro o seguinte:
Avaliação da oficina
Mais uma vez, pedimos sua franqueza para avaliar os objetivos desta oficina e das atividades aqui desenvolvidas. Suas críticas e comentários serão a base para o aprimoramento de nosso trabalho.
Segue abaixo, apenas duas avaliações, as outras serão entregues no próximo encontro, dia 25/09.
“A prática dessa oficina foi bem aceita pelos alunos de uma 7ª série, na qual ela foi aplicada, até o momento em que eles foram desafiados a produzir um texto coerente com idéias que, a princípio, não pareciam ser coerentes umas com as outras.
A oficina constitui em criar um tema sobre o qual os alunos gostariam de escrever. Responder em fichas de cores diferentes a elementos da narrativa: onde ocorreu o fato? quem esteve envolvido? etc. Depois, esses materiais foram recolhidos e redistribuídos aletoriamente. Eis aí o momento da dificuldade: agora como criar um texto com essas informações, às vezes, desencontradas.
Depois de discussões, momentos para pensar em possibilidades, os alunos encontraram possíveis soluções e redigiram textos bem satisfatórios.
Foi um momento de crescimento, já que forçou-os a encontrar soluções para o desafio.” Adriane
“Apesar de ter sido “exprimida” pelo tempo, que sempre é curto, gostei de aplicar a atividade do cap. 20. Acredito, também, que para os alunos tenha sido bem divertido, pois durante a leitura, houve discussão e releitura do texto.” Keina Werle

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