segunda-feira, 21 de setembro de 2009

TP5

Gestar 2 TP5
Data: 22 de agosto 18:00 às 22:00


Iniciei o encontro deste dia, fazendo uma apresentação do TP 5, na unidade 17, trabalharemos:
Estilística → uma disciplina ligada à Linguística, que se desenvolveu a partir do século XX, e tem como objeto de estudo o estilo.
A palavra estilo faz parte do vocabulário cotidiano, significa: modo pessoal de fazer algo; o conjunto de características de um objeto, de uma época; elegância no jeito de se comportar ou se vestir.
No domínio da linguagem, o entendimento do que seja estilo não é tão simples assim. Muitas são as tentativas:
O estilo é o resultado de uma escolha dos meios de expressão realizada pelo falante; nesse caso, é a expressão de uma experiência individual.
O estilo liga-se às intenções do falante, ao efeito de sentido que ele quer produzir;
A emoção e a afetividade estão presentes no estilo.
Estilística não se confunde com gramática. Em um ato da fala, o falante tem a sua disposição o material organizado, isto é, a língua, e sua própria expressão, ou seja, a linguagem. A língua não é uma criação individual, subjetiva, mas a linguagem permite um grau de liberdade que se manifesta no estilo, no idioleto, isto é, na língua de cada indivíduo, com o conjunto de marcas pessoais que constituem sua fala.
A gramática estuda os elementos da língua, enquanto a Estilística estuda a linguagem que se cria com esses elementos.
A estilística pode considerar o estilo não apenas o resultado de uma experiência individual, mas o conjunto de características comuns aos autores de cada período. Tem-se então o estilo de época, o que torna possível identificar, na história das artes, o romantismo, o impressionismo...
A estilística é a sucessora de uma antiga disciplina, a retórica. A estilística estuda os valores ligados à sonoridade, à significação e formação das palavras, à constituição da frase e do discurso.
Aproveitei a oportunidade para falar da importância dos Trava-Línguas, o quanto que pode ser significativo para os alunos. Falei da minha experiência, na quarta série, quando a professora nos passou a seguinte atividade: Era uma vez um senhor que tinha como costume pegar coisas emprestadas e não devolver, certo dia precisando de um serrote, pediu ao filho que fosse à casa do vizinho pedir emprestado. Chegando lá, o menino pediu então emprestado o serrote. O vizinho tinha por hábito dar nome a todos os objetos que possuía, respondeu o seguinte para o menino:
- Filho, vai para casa e diz para o teu pai que se Vaivém fosse e viesse Vaivém ia, mas como Vaivém vai e não volta, Vaivém não vai.
A professora fez com que toda a turma decorasse o trava-línguas e falasse bem rápido. Gostei tanto que sei até hoje e continuo ensinando para meus alunos, que além de aprenderem se divertem muito.
Também falei da importância das Figuras de Linguagem, quando trabalhamos o texto poético:
Aliteração
Assonância
Sílaba Tônica
Sílaba Átona
Rima
Métrica
Onomatopéia
Metáfora
Metonímia
Da importância dos Sinais de Pontuação, também nos textos poéticos, juntas, lemos o texto “Palavra”, pág. 40. E para terminar esta unidade, apresentei o tema: Discurso Direto e Discurso Indireto
A Unidade 18, terá como tema transversal – O MEIO AMBIENTE
Coerência → é uma qualidade do texto, depende dos interlocutores que a constroem textualmente. Muito da coerência depende dos “olhos” do leitor porque, em alguns casos, o que pode parecer coerente para uns pode não o ser para outros. Vai depender de nosso conhecimento e de nossas experiências prévias.
Passei os vídeos que o professor nos passou, de que nem sempre é aquilo que enxergamos.
A coerência de um texto não depende apenas da realidade das coisas e do mundo; coerência é uma característica que pode ser construída também na imaginação, nas possibilidades de “recriar” por meio de imagens, um princípio de interpretação do texto.
Usei como exemplo a fala- rádio- Hora do Brasil:
“Ana quer saber qual a sua relação com o velho Chico”
ANA – Agência Nacional Água e Velho Chico – Rio São Francisco
A seguir fiz a atividade com TRÊS ENVELOPES
Papel Amarelo- escrever seu nome
Papel Rosa- o nome de um lugar que seja marcante para você
Papel Azul- escrever um verbo no gerúndio
As professoras gostaram de fazer a atividade, perceberam que faltava “uma amarração” e ficaram de aplicar em sala de aula, fazendo assim com que o aluno se dê conta do que é Coerência, além de dar sentido à frase.
O intervalo neste dia foi perfeito, nos deliciamos com as pizzas do Alface, pizzas feitas por um japonês, que além de cultivar alface, adora preparar pizzas em forno a lenha.
Depois do intervalo, continuamos com a Unidade 19, que traz:
A Coesão Textual – é um mecanismo linguístico que articula as informações de um texto, relacionando sentenças com o que veio antes e com o que virá depois, no propósito comunicativo de, conjuntamente, tecer o texto. Coesão é um conjunto de recursos linguísticos que orientam a construção da continuidade de sentidos.
Juntamente com a coerência, a coesão é a responsável por manter a continuidade significativa do texto; é por causa delas – da coesão e da coerência - que um texto pode ser definido como uma unidade de sentido.
Enquanto a coerência “combina” os textos com seu exterior, com a situação sócio-comunicativa, com suas finalidades, com seu contexto, a coesão “combina” os textos no seu interior, ligando as partes de maneiras a formar um todo. Esses dois aspectos de construção textual – a coerência e a coesão – são responsáveis pela interpretação significativa e coerente de um texto.
Apresentei a atividade pg 162 para a criação de um texto, entreguei papéis de cores diferentes e pedi para cada uma dar a resposta para cada uma das seguintes perguntas:
a) O que aconteceu?
b) Onde aconteceu?
c) Quando aconteceu?
d) Quem foram os envolvidos
e) Qual foi o desfecho da história?
A partir das respostas escrever uma história. Não foi mais possível neste dia realizar a atividade, por causa do tempo, porém as professoras ficaram bem interessadas em aplicar a atividade em sala de aula.
Relações lógicas no texto Unidade 20
Apoiando as atividades de Língua Portuguesa em temas que envolvem a relação entre o ser humano e o ambiente em que vive para refletir sobre o conjunto de relações: as relações lógicas que sustentam a continuidade de sentidos de um texto e, por isso, estão intimamente ligadas à coerência textual.
A percepção de que o sentido está ligado à lógica não é em vão. Nas nossas interlocuções diárias, buscamos sempre o fio condutor da organização das idéias e das informações: busca-se se a lógica dos discursos. Esse “fio condutor” da nossa interpretação do mundo e das coisas é construído a partir de raciocínios lógicos. Quando se usa a linguagem, se faz seguindo uma certa lógica.
No texto, as relações lógicas são vistas como os pilares da organização da coerência e da coesão, hierarquizam e montam o “quebra-cabeças” da textualidade. As marcas linguísticas dessas relações orientam a leitura e interpretação do texto.
Apresentei a atividade que está no AAA5 (pg) 105 Uma história sem pé nem cabeça, fizemos a atividade juntas, também montamos a história em quadrinhos e colocamos em ordem a receita de bolo de cenoura.
E para terminar, lemos e ouvimos a música que está no AAA5 (pg) 119 TE VER, refletimos o quanto o texto é incoerente. E a partir desta variedade de atividades, levar algumas para a sala de aula. As professoras estavam todas entusiasmadas com as atividades apresentadas pelo TP5 e AAA5, para levar algumas delas para a sala de aula.

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